sábado, 2 de maio de 2009

1º de Maio - Chapa branca

Cresci assistindo celebrações históricas do 1º de maio ao redor do mundo. Nesta e nas últimas comemorações o que vimos foram arremedos de manifestações e mesmo assim, shows de prêmios e de elogios à classe dominante: tempos modernos. Sindicalistas elogiando patrões, era tudo o que eu imaginava de transcedental.
No Brasil, no Estado de São Paulo, na região do Vale do Paraíba e em especial em Taubaté os ecos do 1º de maio retumbaram a favor do governo federal. Ainda bem que eu sou um dileto defensor de Lula, porque, como São Tomé, estou pagando a minha língua.
Mas nem tudo deve ser ouro para os originais, como diria Marcelo Teo, prodigioso jornalista, músico e compositor em Lady Vestal, que tem a participação do Emerson. Bem. Nem acho que devemos levar à risca, mas um pouco de senso crítico não faria mal.
Gostaria de ouvir neste 1º de maio, as vozes dos desafortunados, dos excluídos, dos desempregados, dos explorados e por fim, dos trabalhadores que são vilipendiados no seu dia-a-dia em razão da mais-valia e do lucro fácil, dos impostos, tributos e extorções.
Mas parece que estamos pregando no deserto.