segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Day after: agora com o marasmo da ressaca eleitoral

Passado os dias de turbulências, agora vamos navegar no marasmo da ressaca eleitoral. Ainda bem que deliciando o sabor da vitória. Se além de tudo, com todo esforço empreendido na cata do voto, amargar o dissabor da derrota seria um turbilhão de lágrimas, inundaria novamente minha São Luís...Deus me livre.
De volta ao mundo dos normais, estou iniciando minhas atividades profissionais, e prometo esmerar-me na atualização deste blog.
Este segundo turno das eleições foi uma verdadeira lição de política. Mesmo com o pior do que se possa aprender. Afinal, diria algum pensador de plantão que na adversidade é que se aprende.
No pós-voto, estamos vendo novas ameaças e insistentes ataques do PiG (Partido da imprensa Golpista) contra o incipiente governo Dilma. A especulação é tanta que já estão interferindo na formação do ministério do novo governo, fatiando entre os partidos aliados, de acordo com o potencial de votos e número de cadeiras ocupadas na Câmara e no Senado. Ora, um racínio no mínimo tacanho. Próprio dos arrivistas, oportunistas que não admitem o "day after" e querem gerar crises, vender dificuldades para levar vantagens.
Agora o tema é sobre o controle da mídia. Mais uma tentativa de suscitar a discussão sobre liberdade de imprensa. Lí em 1976, no livro A Ilha (um repórter brasileiro no país de Fidel) do jornalista Fernando Morais, em entrevista a um jornalista cubano, o autor pergunta sobre liberdade de imprensa. A resposta não podia ser melhor: liberdade de imprensa é mais um eufemismo burguês, disse. Ou seja, "é mais uma mentira da elite". Esta mesma elite golpista que ainda não admite o fim da sensala.
Com esta frase, peço autorização para encerrar meu pensamento.

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