quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Reconstrução do Carnaval

Este ano o tema central do Carnaval de São Luís é a reconstrução. Aliás tema da pauta central da cidade. Não dá pra falar de outro assunto senão a reconstrução da cidade. Do meu lado, acho que a reconstrução deveria começar pela alma do povo, combalida pela destruição do valioso patrimônio arquitetônico, que tanto lutamos para preservar.
A alma do povo foi arranhada. Embora sejamos fortes que nem sertanejos, brasileiros que nunca nos entregamos e luizenses que não esmorecemos. Mas a natureza foi cruel.

Há quem diga que foi uma resposta à esbórnia que se tornou os nossos festejos. Outros, creditam a catástrofe a uma maldição divina, replicada por um certo padre. Entretanto, o que vimos de real foi mais que "balde" de água fria em nossos sonhos.

Agora, vamos reconstruir o Carnaval. Ops!!! Como assim cara pálida? Entendo que o Carnaval é mais uma manifestação espontânea da população. Portanto, sem gerenciamento público... o que é certo, é certo e ponto final. Essa é a lei. Mas agora vamos escrever a mão de direção dos blocos, com hora e local, determinados pelo poder público? E a tal manifestação espontânea?

Bem, vamos lá fazer a festa da folia da reconstrução.

Teste de fogo para o governo Dilma

A vitória da base aliada do governo Dilma na votação do reajuste do salário mínimo, no valor proposto de R$ 545,00 foi a primeira demonstração de unidade política do novo governo. Ao contrário do que foi o início do governo Lula, que não tinha a maioria no Congresso, esta votação dá à Dilma o fôlego necessário para iniciar as mudanças tão pretendidas pelo povo brasileiro.
Será que vamos ver sair do papel a Reforma Política, insituindo o voto distrital, o financiamento público das campanhas, entre outras; a Reforma Sindical; a mudança na tabela do imposto de renda etc.
Vamos acompanhar. Quem viver, verá...a história continua...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Adeus...fenômeno

O clima na despedida do Ronaldo "fenômeno", nesta segunda-feira (14) foi de comoção. Quando Ronaldo começou seu pronunciamento dizendo que "havia feito uma cola, mas não estava conseguindo ler", a emoção tomou conta. Os olhos e ouvidos do mundo da bola estavam voltados para Ele e ponto final.
Foi uma grande despedida e valeu ainda mais pela revelação feita por ele sobre a doença que o acomete de há muito tempo: hipotiroidismo. E que, por conta da sua carreira, não podia tomar os medicamentos necessários que causaram o excesso de peso. Neste momento, ele deu um belo puxão de orelha em todo mundo que o chamava de gordo, bola etc...sem ao menos saber da verdade.

No mais, ele protagonizou mais um grande momento de sua brilhante carreira. Disse que não iria jamais deixar o Corinthians, foi uma confissão de fé e de amor pelo clube. Valeu...Ronaldo por tudo que você fez pelo futebol e pelo esporte de maneira geral...

Grande ídolo de uma imensa nação de torcedores....

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Bombardeio de informações...

Quem faz salsichas, não come salsichas. Era frase foi, ao longo do tempo, uma máxima entre os jornalistas. Isso porque corria a solta nas redações e nos botecos que tudo era meio que feito nas coxas. Assim também aqueles que gostavam de comparar a diferença entre jornalistas e escritores. É que esses não escrevem nas coxas...
Nós, jornalistas que já passamos dos trinta anos de janela, estamos assistindo estupefatos a verdadeira revolução da informação. É um bombardeio. Chega informação de todos os lados, de todas as matizes e de todas as fontes. Se tivermos que passar o dia lendo não faremos mais nada na vida.
Lí no blog balaio do Kotscho um post que trata "Da vida que segue", da tela para o livro. É o título de um livro sugestivo que ele acaba de publicar associando a redação dos artigos no seu blog para as páginas do livro.
Como é bom saber que não estamos sozinhos neste mundão de meu Deus!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Contradições geodemocráticas imperialistas

Paradoxos à parte, o que se observa no Egito é muito mais que uma crise política causada pelo descrédito de um governo à beira da ruína. O ditador Hosni Mubarak, apoiado pelos EUA, perdeu a credibilidade constitucional e popular, e busca sua sustentabilidade na repressão e no terrorismo impostos à população que clama pela sua saída imediata e por mudanças políticas no país.
O temor ocidental, principalmente dos EUA, é que neste rastilho de pólvora outros países que integram a OPEP, localizados ao Norte da África e no Oriente Médio, que também mantém regimes políticos autoritários e apoiados pelos EUA, entrem em convulsão social e política, atrapalhando os negócios imperalistas.
A serviço das forças mandatárias, a imprensa alarmista difunde o pavor de uma possível ascensão do islamismo - principal força de oposição ao regime autoritário egípcio - que possa colocar em xeque a supremacia ianque na região.
Em outras épocas, e em países onde os governos não se alinham aos interesses americanos, as forças "salvadoras" já teriam disparado seu poderio bélico para restaurar os "interesses democráticos". Saddam Hussein que o diga. Todos nós vimos o espetáculo televisivo da invasão ao Iraque. Dois pesos, duas medidas...isso é apenas um começo