quarta-feira, 19 de agosto de 2009

De novo, novamente... outra vez

Apesar de ficar afastado dos meus posts para buscar soluções pessoais para o imperioso cenário da vida, retomo ou tento retomar o dever de ofício. Na verdade, ainda estou anestesiado - não deveria - com mais este episódio do Senado, envolvendo o senador José Sarney e abalando toda a estrutura do "puder" palaciano em Brasília.
Fiquei na expectativa que algo novo poderia acontecer. Mas como era de se esperar, tudo não passou de um acordão. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) tentou dar as cartas, mas logo foi lembrado de seu "rabo". Com telhado de vidro, o senador se recolheu e após um acerto, o status quo se manteve.
Sei que na política o jogo é pesado. Aliás, na política é permitido tudo. Os meios justificam os fins e vice-versa. O mais interessante é que na política, o indivíduo não precisa de nenhum requisito básico. Basta ter votos e se eleger. Enquanto tiver na plenitude de seu mandato, ele tudo se pode e tudo se deve.
Será que ainda haverá um dia que poderemos olhar este instante e lembrar que estas coisas ficaram no passado. Quando me lembro do discurso ecológico, sobre qual planeta deixaremos para os nossos filhos, me vem logo a pergunta que: filhos deixaremos ao planeta?

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